quarta-feira, 3 de julho de 2013

Colapso frontal


Um comentário:

  1. Pelo que foi mostrado, o real perigo em voar em acendentes, é que
    nas bordas das térmicas, há sempre correntes que giram em rotores e
    descendentes fortes.

    Como foi visto anteriormente que, o parapente em voo, sempre está com
    as células cheias de ar( Infladas) e que, estas células cheias,
    promovem uma rigidez na asa, permitindo o efeito aerodinâmico do voo.,
    sabemos que se alguma força, externa, fizer estas células se
    esvaziarem, a asa perde a sua característica aerodinâmica e deixa de
    voar. Estas forças externas, são provocadas por aquelas correntes
    descendente e também pelos rotores(vento em movimento giratório).

    Esta perda de pressão interna das células, provocam FECHAMENTOS
    nestas células e estes FECHAMENTOS, São chamados de COLAPSO DA VELA.
    Os COLAPSOS DA VELA, podem ser, um colapso frontal FRONT, ou, um
    COLAPSO ASSIMÉTRICO, onde um lado da vela fecha.
    O FRONT, acontece pelo fato de no momento em que a asa do parapente
    sai da ascendente térmica( Corrente de ar que sobe) esta asa ao sair
    da térmica, encontra o ar que está descendo nas descentes. Desta
    forma, esta corrente descendente, empurra para baixo a parte de cima
    da asa, na parte da frente e faz fechar esta parte da asa. Ocorre a
    perda de sustentação e uma queda brusca de altura. Se tiver muito
    próximo ao solo, o piloto choca-se contra solo, mas se tiver a uma
    certa altura, o vento encontrado na descida, reabre estas células e a
    asa volta a voar. Na reabertura, ocorre um grande tranco nas corda do
    parapente, pois o peso do piloto puxa para baixo e a sustentação
    repentina, puxa para cima( Igual a um ioiô)
    Se a vela for velha, pode ocorrer a ruptura de algumas corda e o
    parapente ficar depois, com voo descontrolado, ou, de difícil
    controle.
    Se for uma vela nova, que ainda esteja dentro dos parâmetros de
    segurança, não há problema algum, além do susto, é claro.
    A vela sendo boa, ela aguenta até 16 vezes o peso do piloto(Extremo
    máximo de força de tração para um parapente)
    A vela é construida com um nylon muito fino e resistente e que não
    rasga e o poliéster que não são porosos e impermeabilizados para que o
    ar que entra não saia descontroladamente através do tecido, mantendo
    assim a pressão interna e o velame inflado. Contudo, as horas de voo
    realizadas, a sujidade, as longas exposições ao sol (as cores mais
    brilhantes são menos resistentes aos raios ultravioletas) e a humidade
    são aspetos que enfraquecem e desgastam a performance de um velame e
    um piloto não os deve ignorar.
    Confeccionada normalmente, em tecido de Nylon de 40 g/m2 porosidade
    "zero", com reforços em Dacron l80 g / m2. Utilizam-se hoje novos
    materiais, que vêm sendo cada vez mais resistentes ao uso.
    As cordas são ultra-resistentes, feitas especialmente para estes equipamentos.
    Estes colapsos(FRONT) (Fechamento frontal) Não são comuns de
    acontecerem, correndo em situações onde na maioria das vezes, piloto
    é o responsável pelo acontecimento.
    Voar muito próximo ao cucuruto do morro, onde o vento passa mais
    acelerado, pode ocorrer de o piloto não conseguir escapar da
    descendente que leva para SOTAVENTO ( atrás da montanha) e encontrar
    com correntes que retornam próximas ao solo, em rotores formados pela
    dinâmica do movimento do vento e esta corrente fechar a vela pela
    frente.

    O uso de acelerador, para escapar de térmicas, também pode provocar o FRONT.

    Pendulação excessiva , no sentido PROA- CAUDA também pode levar ao
    fechamento frontal

    Estes detalhes podem ser vistos nas iustrações a seguir:

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