quarta-feira, 3 de julho de 2013

Colapso frontal


Um comentário:

  1. Estas pendulações PROA-CAUDA, são muito comuns quando se está
    iniciando e o aluno ainda não dominou o perfeito controle do voo.
    Se ele freia a asa, a pendulação acontece levando a asa para trás e
    como consequência, pode ultrapassar os parâmetros de segurança,
    chegando a ESTOLAR a asa( Fazer a asa perder a sustentação). Se o
    piloto solta os freios em seguida, a asa avança para frente e também
    pode ultrapassar os limites de segurança e ocorrer o FRONT.

    A pilotagem tem que ser dosada, sabendo o momento exato e a quantidade
    exata de freio e de liberação.

    Isso, só com a prática é que se pode desenvolver e é por isso que o
    aluno precisa voar de lugares baixo primeiro e na presença do
    instrutor.
    Essa questão do voo muito pendulado, é muito comum acontecer em voos
    rebocados( Puxados pr corda) e em voos motorizados
    (paramotores-parapente com motor e hélice)
    Este problema sempre está associado a inabilidade do piloto, pois para
    estes tipo de voo, precisa-se de adaptação à modalidade. Não se pode
    aprender a fazer uns planeio e logo já sair por aí achando que está
    pronto.

    No lift, na encosta, vando na área de lift e com uma boa mão nos
    controles( sensibilidade para perceber a reações da vela) o front
    nunca acontece.

    Como sabemos que o front acontece pelo fato da pressão interna da vela
    ser vencida pela força do vento no extradorso da vela, na parte mais
    frontal, próximo ao bordo de ataque, então, ao sair de uma térmica, é
    sempre bom sair pendulando para a esquerda e para a direita, pois
    desta forma, mantém-se a vela sempre com boa pressão interna.
    Em certos lugares nas encostas ou na beira das praias, onde o vento
    sopra bem forte, é muito comum o piloto ficar voando em um espaço bem
    apertado, pendulando para os lados.
    Esta manobra recebe nome de Wig Over.

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